Você sabe o que é
Epilepsia?
Leia esta matéria e entenda o que é epilepsia, de um jeito fácil, do diagnóstico ao tratamento!
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Afinal, o que é Epilepsia?
Epilepsia é uma doença cujos sintomas são crises epilepticas espontâneas (convulsões) provocadas por descargas elétricas anormais de um grupo de neurônios (as células que formam o cérebro).
São várias as causas da epilepsia, variando conforme a idade. Em crianças, por exemplo, a falta de oxigênio no cérebro durante o parto pode provocar dano cerebral, levando à morte e alteração da função de alguns neurônios. Malformações cerebrais e síndromes epilepticas específicas da infância também são causas comuns. Já em adultos, causas de epilepsia comuns são tumores cerebrais, derrames (AVCs) e doenças neurodegenerativas, como a Demência de Alzheimer.
Sintomas
Existem vários tipos de crises epilepticas. Uma das mais conhecidas é a CRISE TÔNICO-CLÔNICA, habitualmente chamada de CONVULSÃO. Neste tipo de crise, o paciente apresenta perda de consciência, abalos musculares generalizados, salivação excessiva e, muitas vezes, chega a perder urina ou fezes nas roupas.
Outras crises são mais sutis, e passam desapercebidas por familiares e até por médicos. Pode haver discreta alteração de comportamento, olhar fixo, piscamentos ou movimentos automáticos. É o caso das populares CRISES DE AUSÊNCIA, mais comuns na infância.
São vários os tipos de crises, epilepsias e síndromes epilepticas, sendo fundamental a avaliação de um especialista.
Diagnóstico
O diagnóstico de epilepsia é clínico, ou seja, baseado na avaliação do histórico do paciente, nas características das crises, na idade em que se iniciaram os sintomas, história familiar, etc. Para dar suporte ao diagnóstico, exames complementares são fundamentais, tais como exames de neuroimagem (tomografia ou ressonância do cérebro) e o eletroencefalograma.
Uma vez feito o diagnóstico apropriado do tipo de epilepsia, podemos prescrever o tratamento.
Tratamento
O tratamento de epilepsia tem por base o uso de medicações específicas denominadas fármacos anticrise. Elas são capazes de diminuir a frequência de descargas elétricas anormais dos neurônios. São várias as opções de fármacos anticrise, porém, cada uma com uma característica diferente, indicado para crises específicas e com efeitos colaterais diferentes que devem ser acompanhados pelo especialista.
Cerca de 2/3 dos pacientes obtêm controle das crises com as medicações. Os demais, o que compõe um número expressivo de casos, continuará tendo crises, sendo necessária avaliação cuidadosa e indicação de tratamentos e procedimentos mais específicos. Citamos a dieta cetogênica, ou mesmo, tratamento cirúrgico.
